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#ESPECIAL 3 – O que é patrimônio?


Neste episódio especial que foi gravado no dia 10 de agosto de 2020 a Profa. Dra. Flávia Botechia conversou com sua sobrinha, Isabel Botechia dos Santos, sobre o conceito de patrimônio cultural.


RESUMO:


Nesta breve experimentação conversamos sobre o que é patrimônio no sentido restrito da subdivisão material e imaterial, natural e edificado. Embora muito mais ampla a noção de patrimônio aparece aqui de modo simplificado servindo de contexto para dialogar sobre a importância dos espaços da cidade, tanto públicos quanto privados, como suporte para nossas vivências. Participa desse diálogo, exibido em podcast, um adulto e uma criança que de modo não programado estabelecem trocas. Esta vivência é breve, mas intenta não ser superficial.


As transformações, mas também as permanências, dos edifícios são pretexto para problematizar a questão do tempo e de como este age sobre a materialidade da cidade e de como esta mesma materialidade nos ensina e nos ancora. O que é o passado? O que é o presente? É possível subdividir o tempo em categorias? Ademais da assertividade na definição do que é ou o do que não é patrimônio busca-se aqui a conexão entre estruturas físicas – ruas, edifícios, praças – e valores.


Como pano de fundo para a conversa está implícita a base teórica acerca da conservação e difusão do patrimônio arquitetônico e urbanístico. Entende-se com isso a importância de se levar para às crianças as discussões relevantes da vida como a importância do passado, a valorização das diversas camadas da história e o entendimento da própria cidade como uma obra coletiva onde cada ação importa.


Outras duas questões fundamentam esta conversa-experimentação que se dá em consonância às pesquisas da referida docente. A primeira versa sobre a valorização do ato de conversar, dispor-se a ouvir, interagir, estar junto e as consequências deste ato tão singelo sobre o aprendizado do falar, da expressão oral das ideias, da formulação do pensamento.


A segunda expõe a necessidade de criação de vínculos materiais da história e da memória para o aprendizado. Ler, estudar, ir à escola, conhecer as noções e conceitos são etapas imprescindíveis e constituem-se em direitos das crianças. Entretanto, em alguns aspectos os livros didáticos são limitados e limitantes uma vez que são produzidos por faixa etária e não por região geográfica. Tendo em consideração um país de dimensões continentais como o Brasil podemos afirmar, por hipótese, que parte das referências e imagens constantes dos livros didáticos não dão conta das especificidades locais. Assim faz-se necessário trabalhar com recursos complementares paradidáticos. Neste contexto a elaboração de material sobre a história da cidade para um público não especializado é uma das metas da pesquisa e extensão.


Para ouvir este episódio acesse o link.


AUTOR DO RESUMO: Flavia Botechia.


MINI BIO DE FLÁVIA E ISABEL


Isabel Botechia dos Santos: estudante e criativa. Desenvolve desenhos, estudos, pinturas, costuras, fotografias cheias de imaginação e afeto.


Flavia Botechia: Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo. Desenvolve pesquisas com ênfase no campo teórico da morfologia urbana. É professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo.

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