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Arquitetura Cemiterial: a eloquência do espaço da transcendência


Nosso segundo podcast do “Projeto ]entre[ vistas Andança”, em parceria com o Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas (@paisagenshibridas), coordenado pelo Prof. Dr. Rubens de Andrade (@rubens_paisagem) vinculado a EBA/UFRJ (@ebaufrj) trouxe uma conversa com O Prof. Dr. Guilherme Figueiredo (@arq.guilfig), e abordou o tema dos espaços cemiteriais.


Para saber mais sobre a pesquisa leia o resumo abaixo:



RESUMO DA PESQUISA


O grupo Estudos de Arquitetura Cemiterial, da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense, iniciou suas atividades no segundo semestre de 2016 e tem como marco inaugural a disponibilização, via Faperj, de bolsas de iniciação científica a partir de 2017. É importante destacar também que desde sua criação seu coordenador participa do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas, da EBA-UFRJ, na linha de pesquisa Paisagens Fúnebres: lugares de dor, luto e memórias paisagísticas.O grupo tem por objetivo estudar a complexidade formal da arquitetura de cemitérios, especialmente em função do tema central – a morte – e os espaços e artefatos criados pelo homem para abrigá-la, além de, sobretudo, entendê-la como episódio existencial inescapável. Investigamos as necrópoles, portanto, como produções espaciais e simbólicas que estão constantemente a contrapor homenagens, saudades, memórias, lágrimas, dúvidas, medos, estranhamentos e negações. Todos esses itens fazem parte de um universo temático, incômodo e difícil, de requisitos necessários a programas arquitetônicos específicos, que têm como usuários, além dos funcionários e dos que se despedem dos falecidos, um enorme conjunto de substâncias orgânicas, anteriormente vivas, que se decompõem e precisam ser, de algum modo, armazenadas e/ou descartadas.Assim sendo, as pesquisas sobre a arquitetura cemiterial – e sobre outros espaços que lidam com o perecimento, tais como crematórios, necrotérios, UTIs, IMLs, morgues etc. – interessam- se, basicamente, pelo estranho intervalo dicotômico entre os sentimentos humanos referentes ao passamento e a consciência, fria, dos impactos biológicos e ambientais causados pela presença das campas nos contextos das cidades.


Segue o RESUMO do texto “Cemitérios da cidade de Niterói: o descanso dos mortos e o medo”.


O texto a seguir apresenta dados sobre os cemitérios da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, algumas de suas características morfológicas, arquitetônicas e urbanísticas. Além disso discorre sobre alguns dos mais importantes aspectos referentes aos sentimentos despertados na relação entre as pessoas, o luto e os ambientes em que os falecidos são inumados: o medo e a noção do sublime


Para ter acesso ao texto completo acesse o link> <https://revistas.ufrj.br/index.php/ph/article/view/22040/12854>


Referência:


FIGUEIREDO, Guilherme. Cemitérios da cidade de Niterói: o descanso dos mortos e o medo. In: Revista Paisagens Hibridas. Paisagem e Morte. Rio de Janeiro, volume 1, nº 1, p.04-223, 2018. ISSN: 25959638.



MINI BIO DO AUTOR


GUILHERME ARAUJO DE FIGUEIREDO


O Prof. Dr. Guilherme Figueiredo (@arq.guilfig), é membro do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas (@paisagenshibridas), coordenado pelo Prof. Dr. Rubens de Andrade (@rubens_paisagem) vinculado a EBA/UFRJ (@ebaufrj).

Guilherme é Arquiteto Urbanista pela FAU-UFRJ (@fauufrj); Mestre e Doutor pelo Proarq/FAU-UFRJ; Professor Associado da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (@uffoficial); Pesquisador nas áreas de projeto de arquitetura, patrimônio cultural e paisagismo; Coordenador, na EAU-UFF(@eau.uff), do grupo Estudos de Arquitetura Cemiterial.


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